Quinta do Baroneza sedia competição na Hípica da Elite Paulista

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O Residencial Quinta do Baroneza foi palco da décima edição da Competição Eqüestre da Federação do Estado de São Paulo.  A competição movimentou o condomínio na região de Bragança Paulista, no sábado, 17 de Agosto. Moradores e convidados assistiram atentos as provas que contou com alguns cavaleiros profissionais olímpicos e profissionais como Nando Miranda, Vitor Alves Teixeira, César Almeida, Franscisco Musa, José Luiz Carvalho e Totty Miranda, que competiram em cinco provas de salto e concorreram ao prêmio de R$ 45 mil reais. O vencedor da décima edição do Hípico Reserva da Natureza foi Marcos Ribeiro dos Santos, montando em seu cavalo Albar Galant de La Land. O cavaleiro levou o cheque para casa como recompensa.  A segunda posição ficou com José Roberto Reynoso Fernandes Filho, cavaleiro que fez parte da equipe brasileira nas Olimpíadas de Londres, em 2012. O terceiro lugar foi de Yuri Mansur Guerios. A prova principal, na altura de 1,35 metros, deu ao público a oportunidade de assistir a elite do hipismo paulista. Com um grupo de aproximadamente 200 pessoas, o tradicional campeonato do circuito de salto foi sediado no empreendimento e teve o patrocínio de Espírito Santo Property, Ultragaz e Suvinil.   Tratamento de luxo O condomínio conta com completa infra-estrutura hípica, incluindo 80 baias, cocheiras amplas e ventiladas, picadeiros para torneios, trilhas para cavalgadas e escolinha de equitação. Dentro do Residencial, 120 condôminos praticam o hipismo e os cavalos ficam concentrados nas 60 baias que foram construídas para abrigar os animais. A Mata Atlântica, presente dentro do condomínio, e preservada dentro do mesmo, conta com uma trilha de 40 km, onde se pode passear a pé, de bicicleta ou mesmo fazer uma trilha à cavalo. A Hípica do Quinta da Baroneza oferece aos cavaleiros uma pista de aquecimento pré provas. O aquecimento dura em média 15 minutos. Antes da prova, os cavaleiros também fizeram o reconhecimento de pista, caminhando pela mesma e obtendo a noção dos locais onde as barras estavam posicionadas. A Comissão da Confederação Paulista e Brasileira, representado por Carlos Eduardo Bauciela, 41, que esta há seis anos orientando e organizando os competidores profissionais em cada prova, falou com a Residenciais e explicou como é feito o trabalho de organização: “A organização dos cavaleiros, chamado de Paddock, é o local também onde os cavalos fazem o aquecimento antes de entrar na pista principal. Eu dou a ordem de entrada de cada um, anunciando no microfone. Verifico também as equipes, os aquecimentos, se a pista está em ordem. Esse é o meu trabalho em cada competição.”   Premiações A Residenciais também conversou com o cavaleiro César Almeida, medalhista de ouro por equipes nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, Medalha de Bronze por equipe nos Jogos Pan-Americanos 2003, Campeão Brasileiro de Sênior Top 2007, Vencedor da seletiva para o Pan-Americano 2007 e muitos outros prêmios. Aos 52 anos, sempre foi apaixonado por cavalos e esporte, e descobriu seu talento quando estudou em um Colégio Militar, onde escolheu o ramo da cavalaria e conheceu o hipismo.   História de sucesso Com uma história no Quinta do Baroneza, César passou três meses na Europa treinando e se preparando. Durante a entrevista, o cavaleiro relembrou algumas histórias sobre o condomínio: “Quando fizeram o lançamento da hípica condomínio eu fui convidado e minha hípica foi convidada. Trouxe os meus cavalos, eles os alugaram, minha equipe esteve presente, minha família, e montamos em meio à trilha, dentro da mata, que contorna aqui o Baroneza, aponta Cesar.” Com foco nas Olimpíadas de 2016, Cesinha, como é conhecido no meio, revelou estar focado para essa grande etapa e pretende levar mais um prêmio para casa, e nos conta como é feita a escolha do cavalo ideal para esse tipo de campeonato: “Escolhemos um cavalo novo, analisamos as suas habilidades, sua força, sua técnica durante certo período de desenvolvimento, no certo um ano e vemos até onde ele pode chegar. Tudo isso com a ajuda do veterinário da equipe, dos meus tratadores e, só assim, trabalhamos em cima do desempenho do animal e o levamos para a seletiva da Olimpíadas”.

Por Gabrielle Mazzetti